Há uma dor doída, fina, fria, ferida bem no meio do meu peito.
É uma dor contínua, amarga, sofrida que controla e assola minha vida.
Já chorei, me queixei, xinguei, briguei, amarguei, insoniei.
E ela ali, latente, potente, ardente, persistente.
Não é uma dorzinha qualquer, daquelas que todos nós, queiramos ou não, temos um dia.
Esta é onipotente, indulgente, inteligente.
Dor experiente.
Sabe que não há vencerei somente com minha vontade ou intenção.
Só há um remédio que no momento não tenho:
O perdão!
Em 14/05/2011
1h 43min
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