segunda-feira, 10 de outubro de 2011

DOR

Há uma dor doída, fina, fria, ferida bem no meio do meu peito.

É uma dor contínua, amarga, sofrida que controla e assola minha vida.

Já chorei, me queixei, xinguei, briguei, amarguei, insoniei.

E ela ali, latente, potente, ardente, persistente.

Não é uma dorzinha qualquer, daquelas que todos nós, queiramos ou não, temos um dia.

Esta é onipotente, indulgente, inteligente.

Dor experiente.

Sabe que não há vencerei somente com minha vontade ou intenção.

Só há um remédio que no momento não tenho:

O perdão!
Susana,
Em 14/05/2011

1h 43min

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